Discipulado Local de Jovens - Fortaleza Reunião do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (14/12/2013)

Discipulado Local de Jovens - Fortaleza Reunião do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (14/12/2013) Sedes das Extensões Dirigente: Articulador do Discipulado de Jovens Participação: Discípulos Servidores e Discípulos Estagiários. 18:00h – Ambientação e providenciar cópias do texto para os participantes. 19:00h – Louvor e Súplica ao Espírito Santo 19:30h – Palavra de Deus (Lc 5,1-11) e partilha em oração 19:40h – Reflexão / Formação Por que os peixes estão desaparecendo? Certa vez, um barco pesqueiro estava em seu trabalho de rotina, pescando no litoral em um lugar já explorado. Todos já conheciam a qualidade do peixe que haveriam de pescar. Sabiam os locais exatos e os caminhos seguros que haveriam de percorrer. Não havia nenhuma novidade, tudo era muito conhecido e seguro. O equipamento usado era o mesmo: algumas redes, linhadas lançadas ao mar e alguns pescadores que tentavam pescar com varas. O filho mais novo percebeu que seu pai, o capitão do barco, não estava feliz. Contemplava o alto-mar e deixava transparecer a tristeza de não conhecer suas riquezas. Vendo isso o garoto perguntou: “Pai, por que você está triste e pensativo olhando para águas distantes?” O pai então respondeu: “É que não estamos mais encontrando peixe. Dizem que o mar esconde maravilhas que não podemos ver. Sei também que nessa imensidão deve haver muitos peixes a ser pescados e variedades de cardumes para capturarmos”. O garoto, então, ansioso para falar, disse ao pai: “Mas, então, o que estamos esperando para sair em alto-mar? Vamos pescar peixes grandes e variedades de cardumes, desbravar novos caminhos e fazer novas experiências, pois, papai, é caminhando pelo novo que ampliamos os nossos horizontes e crescemos na vida”. O pai do garoto respondeu um pouco triste: “Filho, para adentrar neste mar, é preciso que estejamos bem leves. Se o barco estiver muito pesado corremos o risco de afundar”. O filho então pergunta ao pai: “O que faz com que o barco fique tão pesado?” O pai respondeu: “O medo”. O medo torna o barco do ministério pesado. O vento do Espírito sopra, mas não encontra docilidade. O músico se esconde por trás do instrumento, onde já não há novidade alguma; o caminho é seguro, não há nada de novo, contudo não se pegam mais peixes, ou melhor, almas. O risco que tal músico pode correr, é de voltar para o porto seguro e desistir da pescaria porque já não se encontram mais peixes. “O cão voltou ao seu vômito”; e ainda: “A porca volta a revolver-se no lamaçal” (2 Pd 2,22). O novo em nossa vida tem seu lado bom e seu lado difícil de administrar. O lado bom é que ele nos faz crescer, nos traz experiências novas, nos impulsiona a navegar com o sentimento de estar nascendo agora. É na exploração do novo que se encontra o grande sentido para a vida. Explorar nos leva a conquistar novos territórios, transcendendo os limites da rotina e do seguro. A coragem de ser protagonista nos faz olhar sempre para a frente e nunca para trás. Durante nossa caminhada pudemos conhecer muitos irmãos e acompanhar seu crescimento e amadurecimento na fé. Pudemos, também, acompanhar aqueles que sempre permaneceram no litoral, sempre com seu barquinho percorrendo os mesmos caminhos, enfim, não cresceram e não tiveram a coragem de trilhar o caminho que Deus os chamou a seguir. Quando permanecemos dentro de nossos limites, não construímos uma história e sim uma rotina. A conseqüência disso é que muitos jovens se frustram pelo resto da vida. A verdade é que jamais poderemos ser felizes se não seguirmos os caminhos que Deus tem preparado para nós, ou seja, nossa vocação. Nenhum ser humano encontra sentido para sua vida fora dos caminhos traçados por Deus. Nosso caminho a ser desbravado jamais terá um fim, pois Deus a cada dia vai exigir um novo sim. Devo lhe dizer que a maioria desse “sim” a Deus significa navegar mares desconhecidos. A pescaria exige que o pescador, no decorrer do tempo, vá descobrindo novos caminhos; e, mesmo com o peso do medo, ele precisa arriscar. Muitos que não se arriscam deixam de pescar. Nosso recado para o jovem é simples: não tenham medo de adentrar no novo, não tenham medo de se entregar por Deus, de se desgastar por Ele, de se consumir por Ele. O Espírito Santo faz tudo novo, todos os dias, e quem não aprende a conviver com o novo, não vive segundo o Espírito. A raiz de todo o medo está na desconfiança de Deus. A desconfiança é a pior inimiga da esperança. Muitos têm medo porque desconfiam do poder de Deus. Assim, uma das causas do medo é a falta de fé. Quando depositamos nossa confiança em nós mesmos e em nossas próprias capacidades, perdemos a ousadia de trilhar novos caminhos na evangelização, não temos a coragem, nem mesmo de pregar ou orar no grupo de oração. O medo nos impede de conhecer e experimentar maravilhas que só aqueles que navegam para o alto-mar podem conhecer e experimentar. Quando Moisés fugiu para o deserto de Madiã, durante os quarenta anos, construiu sua rotina e seus limites. Constituiu uma família se casando com a filha de Jetro. Contudo, Moisés nunca foi plenamente realizado, algo dentro dele o incomodava. O caminho que Deus havia traçado para Moisés jamais terminaria ali no deserto de Madiã. Dentro dos limites que ele vivia não havia mais “peixes” para pescar, os peixes estavam em um oceano chamado Egito. A Palavra relata que um dia Moisés teve a coragem de ir do deserto, isto é, teve a coragem de dar passos concretos em direção ao novo, sair de sua rotina para encontrar Deus. O encontro com Deus se dá quando caminhamos no escuro da fé, caminho jamais percorrido antes, pois é exatamente essa a pedagogia de Deus: retirar de nós toda a segurança humana; e isso só pode acontecer quando desbravamos o novo. Quando Moisés desbravou novos horizontes, teve um encontro pessoal com Deus e pôde enxergar o quanto estava navegando durante os quarenta anos no mesmo mar. Aquele que não vai além do deserto se esconde por trás de uma realidade baseada em projetos humanos. Talvez hoje você esteja vivendo a mesma rotina de Moisés, isto é, alimentando ovelhas, construindo um lar e deixando de conhecer todas as maravilhas que só o coração pode ver com os olhos da fé. A maior beleza do oceano não pode ser vista com os olhos da carne. É preciso ter a coragem de mergulhar em alto-mar para pescar peixes maiores. Sabe por que os peixes estão sumindo? Porque os pescadores estão com o barco pesado. Se o medo de se entregar a Deus, dentro de sua real vocação, é sinal de que você está confinado em suas próprias forças e não em Deus. A Igreja precisa de jovens que joguem fora do barco todo medo. Precisamos rezar para que o Senhor aumente nossa fé e retire de nós todo medo de anunciar o Evangelho. Ter medo não é “algo de outro mundo”, pois até mesmo Jesus no Getsêmani sentiu medo. Porém, não podemos deixar que o medo nos domine e seja maior que a presença de Deus em nós. Moisés teve medo diante da proposta de Deus para libertar o povo do Egito. Contudo, não questionou a Sua vontade. Se Deus nos envia é preciso acreditar que Ele fará. “Ah! Senhor Javé, eu nem sei falar, pois sou apenas uma criança. Replicou porém, o Senhor: Não digas: ‘Sou apenas uma criança, porquanto irás procurar aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que eu te ordenar. Não os deverás temer porque estarei contigo para livrar-te – oráculo do Senhor” (Jr 1,6-8). Se os santos com toda a sua humanidade, medos, conseguiram ousar em Jesus, por que nós também não podemos enfrentar nossos medos e pescar em alto-mar? Certa vez, Santo Inácio de Loyola, fundador dos Jesuítas (Companhia de Jesus), encontrou São Francisco Xavier em Paris, na França. São Francisco estava estudando para ser um grande profissional. Um dia, Santo Inácio, durante uma conversa, perguntou a São Francisco o que ele queria ser. São Francisco respondeu: “Quero ser um grande advogado”. Santo Inácio indagou: “E depois?” “Depois quero me casar”. “E depois?”“Depois quero ter filhos”. Santo Inácio continuou: “Mas e depois?" Houve uma pausa. Depois de algum tempo, São Francisco Xavier se tornou um discípulo de Santo Inácio e um santo para a Igreja de Cristo. Santo Inácio, com toda a sua ousadia, havia pescado um dos bons peixes. Quanto mais fundo é o mar, maior pode ser o peixe. Santa Teresa navegou e desbravou oceanos com sua vida e, mesmo depois de morta, seu testemunho de vida continuou e continua a pescar peixes grandes. Diz a história de Santa Edith Stein, que esta passou a noite toda lendo a vida de Santa Teresa d’Ávila e, ao amanhecer, disse: “Hoje conheço a verdade”. No dia seguinte, Edith Stein pediu para ser batizada. Acontecia aqui mais uma pescaria em mares desconhecidos. Muitas vezes não pescamos peixes grandes porque temos medo de anunciar e, sendo assim, não navegamos para o oceano. Infelizmente, ainda não somos ousados a ponto de gritar para pagãos, como fez São João Batista: “Este é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. São João apontava Jesus às pessoas com toda a convicção de que Deus poderia, segundo Seus desígnios, modificar a vida de todos aqueles que se voltassem a Ele. O melhor vendedor que existe é aquele que tem convicção da qualidade e eficiência de seu produto. Sua convicção é tamanha que leva as pessoas a aderir e a acreditar na qualidade e eficiência do produto. Dessa forma, vendem a mercadoria. Não estamos chamando Cristo de mercadoria, mas é Ele quem anunciamos e propagamos. E se não conseguimos dar de graça para as pessoas a maior e melhor mercadoria do mundo, é porque não temos convicção do nosso “produto”. Quando São João apontou Jesus como Salvador do mundo, as pessoas não tiveram dúvidas do produto anunciado, tamanha era a convicção de João Batista. É também certo que, para ter tal convicção é preciso experimentar profundamente o produto, sentindo sua eficácia em nossas vidas. Voltamos a afirmar, o melhor evangelizador que existe é aquele que tem convicção da propaganda que faz. Não podemos ter medo de afirmar que Jesus cura e pode modificar as pessoas. Não podemos ter medo de levar as pessoas até Jesus. Pois essa é nossa única parte. Curar e libertar é por conta do Cordeiro. Santo Antônio, desafiava o povo que não acreditava na Eucaristia. Certa vez disse-lhes: “Deixarei um burro sem comer por três dias e, em seguida, o trarei para dentro da Igreja com o Santíssimo exposto, e do lado colocarei um monte de capim. Vejamos o que o burro fará”. Santo Antônio, como havia dito, trouxe o burro que, por sua vez, se prostrou diante da Eucaristia, deixando o capim de lado. Deus precisa de “bocas ousadas” para dizer que Jesus é real: o mesmo de ontem, hoje e sempre. Curou, cura e vai curar. Libertou, liberta e libertará. Jesus é tão vivo na Eucaristia que nem mesmo um burro deixa de adorá-Lo. No início do cristianismo, ser cristão era assinar a sentença de morte, entregar a vida por Jesus. Atualmente temos liberdade para anunciar o nome de Jesus até mesmo nas praças públicas, mas não o fazemos. Temos vergonha de ser cristãos, estamos pesados de medo da reprovação social que se manifesta como um verdadeiro anticristo. Não sabemos o que é sofrer pro amor a Cristo. Tudo nos é permitido: podemos cantar, pregar, nos dizer cristãos, mas insistimos em permanecer acomodados, usando dos mesmos métodos de sempre, que não atraem mais, não conquistam mais. Santo Agostinho que o mundo combate contra os soldados de Cristo com duas armas e táticas diferentes. Uma arma é a sedução; sua tática, criar angústia. A outra é o medo; sua tática é semear desânimo. Não podemos deixar de citar também uma segunda causa de nosso medo. Devemos dizer que a ousadia dos Santos estava justamente no fato de serem santos. Na maioria dos barcos existe um vírus chamado “pecado”, que gera a doença do medo e o prende ao litoral. O pecado é como uma âncora que amarra o barco ao cais e o impede de desbravar os oceanos. O Papa João Paulo II dizia em sua catequese do dia 19 de junho de 2002: “O pecado da infidelidade cancela a recordação da presença divina em nós”. O pecado nos afasta dAquele que é nossa força. Separados de Deus, somos como um tanque de guerra sem petróleo. Por mais potentes que sejamos, com toda habilidade e experiência musical, não saímos do lugar, afastados de Deus. Somos um outro Adão que, ao pecar, sente medo do próprio Deus. Muitos jovens sentem medo de evangelizar porque o demônio os calou pelo pecado do adultério, da masturbação, das divisões, do ciúme, da inveja, do orgulho, da vaidade... São verdadeiros tanques parados no meio do caminho, impedindo que outros passem. Santo Agostinho diz que o demônio não influencia nem seduz ninguém senão encontra terreno propício. Quando o homem ambiciona uma coisa, sua concupiscência legitima as sugestões do demônio. Quando um homem teme algo, o medo abre uma brecha em sua alma pela qual se infiltram suas insinuações. Por essas duas portas – a concupiscência e o medo – o demônio de apodera do homem. O pecado abafa em nós a maior força que nos conduz para alto-mar: o poder do Espírito Santo. Este é o grande equipamento para se pescarem peixes grandes e pequenos, de todas as qualidades. Nada pode substituí-lo. A ousadia é fruto do Espírito,o medo é fruto do pecado. “Para que as obras sejam grandes é preciso ter altos pensamentos” (Santa Teresa). Para que a pescaria seja grande, é preciso navegar em grandes oceanos. Resumido e adaptado por Edilma Santos, do livro “O músico e a Arte de servir a Deus” Pontos para reflexão: 1. Continuamos navegando nos mesmos mares e com as mesmas redes? Que resultados temos alcançado? Quem continua a usar os mesmos métodos continuará com os mesmos resultados. 2. Temos medo do novo? Eis que o Espírito Santo faz novas todas as coisas. Estamos abertos à sua ação em nós? 3. Depositamos nossa confiança em Deus ou em nós mesmos? Ou até em outras pessoas ou coisas? 4. Se os santos com toda a sua humanidade, medos, conseguiram ousar em Jesus, por que nós também não podemos enfrentar nossos medos e pescar em alto-mar? 5. “O melhor vendedor que existe é aquele que tem convicção da qualidade e eficiência de seu produto. Sua convicção é tamanha que leva as pessoas a aderir e a acreditar na qualidade e eficiência do produto. Dessa forma, vendem a mercadoria. Não estamos chamando Cristo de mercadoria, mas é Ele quem anunciamos e propagamos. E se não conseguimos dar de graça para as pessoas a maior e melhor mercadoria do mundo, é porque não temos convicção do nosso “produto”.” Apenas quem experimentou tem convicção para anunciar. Será que estamos nos permitindo experimentar o amor de Deus, manifestado em Jesus? Como estão os nossos passos de intimidade com Deus? Estamos sendo fiéis aos encontros no DJC, à Santa Missa, MOPD (Meditação Orante da Palavra de Deus)? Ou estamos apenas falando de caminhada e não estamos procurando dar passos concretos para, como Zaqueu, conhecermos Jesus? E, depois, anuncia-lo com toda a convicção? 6. Segundo o texto, uma das causas para o nosso medo é a falta de santidade, a presença do vírus do pecado. Estamos nos esforçando dia a dia para sermos mais santos? Para vivermos de acordo com o chamado que o Bom Deus nos fez? 20:30h – Oração Em sintonia com o que foi meditado na Palavra de Deus e refletido na formação. 20: 45h – Caminhada Discipular • 15/12/2013 – Discipulado de Jesus Cristo, na Mucunã. Encontro para todos os discípulos de Jesus e convidados. Início às 08:00h e encerramento às 15:00h com a Santa Missa. • 28/12/2013 – Encontro aberto. SEGUE ROTEIRO E ORIENTAÇÕES ABAIXO: Tema: Sou guerreiro e não desisto, sou do exército de Cristo. Observação: providenciar pipocas, salgados, refrigerantes. Aproveitar o momento também para ser a confraternização do Discipulado de Jovens da Extensão e criar uma lembrancinha para quem participar do encontro .... 17:00h – Louvor/Oração 17:30h – Filme: Para salvar uma vida Baixar no You tube: http://www.youtube.com/watch?v=iygN8wtQbS4 19:30h – Reflexão sobre o filme - seguir as perguntas abaixo: I. Deus conta com você para salvar vidas. Você está disposto (a) a cumprir esta missão? II. No DJC, Deus te chama a ser discípulo (vocação) e te confia uma missão (fazer discípulos). De teu SIM depende a salvação de tantas outras vidas. Se você não se decidir por Ele, muitas vidas serão lançadas fora. É sua responsabilidade, entende isso? III. O que você precisa fazer para ser discípulo e formar outros discípulos, ou seja, que atitudes precisas ter para salvar vidas? IV. “Quem perde a sua vida por mim, a encontrará”. Você está disposto (a) a entregar a sua vida a Jesus Cristo e, com Ele, ofertá-la a toda a humanidade? Você consegue compreender que dessa atitude depende a sua vida e a de outros? V. Você consegue perceber que você pode fazer a diferença na vida de alguém? Você já pensou em se comprometer verdadeiramente com o projeto de Deus para sua vida e a de outros? Já pensou em ser, de fato, um guerreiro de Cristo? VI. Atividade prática: poste no face o seu comentário sobre o encontro de hoje respondendo, a partir das reflexões, a seguinte pergunta: o que Deus espera de mim? E como vou fazer para realizar a vontade dEle? Sou um guerreiro de Cristo? 20:00h – oração em sintonia com a reflexão 20:10h – Avisos (convites para Siloé, Discipulado de Jesus Cristo – terceiro domingo, Discipulado de Jovens – Encontro Aberto) xxx 21:00h – Avisos e despedidas Observação: Discipuladores das Fraternidades de Jovens e Articulador podem aproveitar este dia para efetivar o acompanhamento personalizado. Graça e Paz! Edilma Santos Conselheira Local do Discipulado de Jovens

Disciplina Comum do Discipulado Geral de Jovens - 2014

SUJEITA AINDA A ALTERAÇÕES!

Disciplina Comum do Discipulado Geral de Jovens - 2014

Discipulado de Jesus Cristo

Organismo: Discipulado Geral de Jovens

Vínculo: só quando for uma Missão

1) Objetivo geral do DJC:

Reavivar e desenvolver integralmente a vida cristã-batismal na perspectiva do seguimento de Jesus Cristo.


2) Objetivo específico do Discipulado de Jovens:

Evangelizar, ungidos e conduzidos pelo Espírito Santo, sendo fiéis as dimensões da espiritualidade, testemunho, apostolado e eclesialidade para que a juventude possa experimentar o amor de Deus em sua vida, manifestado em Jesus Cristo e com Ele decida caminhar dentro do próprio DJC.


3) Estratégias:

Considerando o Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos do DJC:

·      Cultivar sempre a unidade interna do Discipulado Geral de Jovens e a comunhão do mesmo com a Obra DJC. Incentivar práticas saudáveis que demonstrem amor e fidelidade como intercessão pela Obra, uso das camisas do DJC, Contribuição Fiel, presença solidária nos mutirões e campanhas diversas, etc

·      Zelar pela Identidade do Discipulado Geral de Jovens a partir dos Estatutos do DJC.

·      Cultivar a disciplina específica do Discipulado Geral de Jovens, considerando as disciplinas do DJC Geral, dos demais Específicos Gerais, dos DJCs Locais e das Missões, mantendo datas fixas e linguagem interna comum que ajudem a dar referência, pontualidade, articulação, entendimento e eficácia.

·      Estruturar o Corpo de Apostolado Específico do Discipulado Geral de Jovens, nomeando, sempre após autorização do Acompanhante Geral, Discípulos Servidores e subdividindo-os em Ministérios Específicos Gerais dos Jovens, articulando seus respectivos órgãos e orientando todos Discípulos Servidores segundo o nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos.


·      Favorecer que o Corpo de Apostolado Específico do Discipulado Geral de Jovens seja o ponto de unidade, irmanação e articulação, na diversidade, comunhão e participação dos diferentes órgãos, mas também de garantias para o Discipulado Geral de Jovens não fugir da sua Identidade DJC, não sofrer prejuízos humanos, espirituais e materiais.
  
·      Favorecer o tríplice acompanhamento do Discipulado Geral de Jovens, ministrando o acompanhamento de todo Discipulado Geral de Jovens (inclusive os diversos Discipulados Extensionais de Jovens, Missões): visitando os Específicos Extensionais, orientando os Acompanhantes e Articuladores quando da nomeação ou remanejamento de Discípulos Servidores, efetivando o MEAD em todos os órgãos, assessorando, ajudando-os a caminhar com parresia e disciplina, e ministrando formações para todos os Discípulos Servidores e demais Discípulos em geral.

·      Acompanhamento Personalizado: mensalmente, tendo por referencia nossos Estatutos, a Agenda da Caminhada Discipular e as Disciplinas Comuns e Pessoais.

·      Favorecer que as Fraternidades Cristãs de Jovens sejam realmente fraternidades de jovens discípulos de Jesus, observando todo o nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de Discípulos (MEAD). Só abrir novas Fraternidades após o Reavivamento no Espírito Santo para Jovens. Logo após, fechá-las e dar continuidade usando o Temário 1 (Irmanação), depois encontros espontâneos, depois o Temário 2 (Oração Cristã) e assim por diante. Uma vez por mês, no horário da própria Fraternidade de Jovens, ministrar o encontro de oração e evangelização chamado de Discipulado de Jovens, tanto integrando as fraternidades existentes no DJC Local como acolhendo novos jovens que, depois do Reavivamento no Espírito Santo serão convidados a continuar a caminhada em uma nova Fraternidade de Jovens. 


·      Além de pescar novos discípulos, ajudar no nascimento de novos Discípulos Servidores e também DCAs.

·      Anotar todas informações importantes da Caminhada do Discipulado Geral de Jovens (dos seus órgãos, DCAs, Discípulos Servidores e eventos) no Livro de Acompanhamento do Organismo Discipulado Geral de Jovens. Inclusive reservar linhas para assinaturas de presença nas reuniões importantes, tais como da sub-Fraternidade de Aliança e do Corpo de Apostolado Específico do Discipulado Geral de Jovens.

·      Ministrar a formação de todos Discípulos durante a caminhada discipular pessoal e comunitária, usando as diversas reuniões e encontros, agenda da Caminhada Discipular, Temários de MOPDs e demais Publicações do Discipulado ou de boas editoras católicas. Favorecer que todos Discípulos possuam e usem a Bíblia Sagrada (Edição Pastoral) e o Catecismo da Igreja Católica.

·      Acompanhar o uso dos Temários de MOPDs e demais Temários Específicos dos Jovens em todos os Orgãos (Fraternidades Cristãs e Ministérios), assessorando e orientando inclusive os Encontros de Espiritualidade de conclusão dos mesmos. Sistematicamente, indicar bons livros, filmes, vídeos e outros sobsídios que favoreçam a formação específica dos Jovens, sempre conforme nosso Objetivo Geral e a Doutrina da Igreja.

·      Manter a periodicidade do repasse e amplo uso das Publicações do Discipulado para os Discípulos Servidores e demais Discípulos das Fraternidades Cristãs e efetivar o pagamento das mesmas junto aos fornecedores com pontualidade, se possível, já no ato do recebimento. Sobretudo as chamadas Publicações Obrigatórias, a saber: Irmanador Discipulado (Trimestral), Agenda da Caminhada Discipular (Anual) e Temários de MOPDs.

·      Retiros de espiritualidade, oficinas de treinamento de Discípulos Servidores, confraternizações e passeios para os Ministérios e Fraternidades Cristãs, juntos ou separadamente, individualmente ou coletivamente.

·      Realizar o grande encontro anual de espiritualidade e formação de participação obrigatória para todos os Discípulos do Discipulado Geral de Jovens, com duração de ao menos dois dias integrais.


·      Sempre encaminhar todos os Discípulos Servidores para o Reavivamento no Espírito Santo (ao menos uma vez por ano) e demais eventos do DJC.

·      Cultivar de modo permanente um ambiente saudável para o crescimento de discípulos, cheio de unção, virtudes e beleza. Criar condições para que todos se respeitem e se amem, inclusive cada discípulo visivelmente reconhecendo e tratando o outro como irmão e companheiro de vida e missão.

·      Zelar pelo blog do Discipulado Geral de Jovens como lugar no continente digital de comunicação, evangelização, formação, integração e articulação. E também zelar pela página no Facebook.

·      Utilizar linguagem adequada para a juventude, evangelizá-la com todos os meios que nos são disponibilizados.

·      Apresentar temáticas que fazem parte da vivência dos jovens da nossa época (tais como drogas, afetividade, sexualidade), ajudando-os a lidarem com seus dilemas mais profundos a partir da Palavra de Deus e da doutrina da Igreja.

·      Direcionar outras pessoas que atingirmos pela evangelização, encaminhando-as para a caminhada discipular no DJC e na Igreja através da celebração dos Sacramentos, Meditação Orante da Palavra de Deus, Fraternidades Cristãs de Jovens, de Adultos e de Casais e cursos de formação cristã e aprofundamentos.

·      Ler, estudar e divulgar entre as pessoas que evangelizamos as Publicações do Discipulado (Irmanador Discipulado, Agenda da Caminhada Discipular e Temários de Meditação Orante da Palavra de Deus – MOPDs).

·      Realizar semanalmente a Fraternidade Cristã de Jovens.

·      Incentivar o pagamento da Contribuição Fiel.


4) Ministerialidade (Corpo de Apostolado Geral)
Considerando a Estrutura Básica do DJC:

4.1 - Ministério Geral de Acompanhamento: Pe. Marcos Oliveira

4.2 - Assistências Gerais

- Assistência Geral do Reavivamento: Ercílio

- Assistência Geral do Desenvolvimento Integral: Zuleide

- Assistência Geral das Vocações: Otinha


4.3 - Específicos Gerais

- Apostolado Geral da Bênção: Leila

- Apostolado Geral das Artes: Sheila

- Apostolado Geral da Infraestrutura: Renata

- Discipulado Geral de Jovens: Edilma

- Discipulado Geral de Adultos: Neto

- Discipulado Geral dos Casais: Derim e Evanda


4.4 - DJCs Extensionais

- DJC Cascavel: Leila


- DJC Canindezinho: 


Acompanhante: Zuleide



Apostolado da Bênção: Ercílio (articulador), etc



Apostolado das Artes: Sheila (responsável), etc



Apostolado da Infraestrutura: Valdênia (articuladora), Antonieta (tesoureira), Lúcia Tavares, Paulo, Renata Naira, etc

- DJC Palmácia: Otinha

- DJC Antonio Bezerra: Pe. Marcos



4.5 - Missões


5) Agenda 2014

- Discipulado Mensal:
Terceiros domingos, 08h às 15h, na Fraternidade de Aliança.

- Reuniões ordinárias das segundas-feiras:

Primeiras segundas
Meses ímpares: Conselho Geral (?), 19h, na Fraternidade de Aliança.
Meses Pares: Conselho Local (?), 19h, na Fraternidade de Aliança.

Segundas segundas
Encontro de Aliança, 19h, nas Extensões, com a participação dos Vocacionados.

Terceiras segundas
Corpo de Apostolado Geral,19h, nas Sedes dos Organismos. Ordem de prioridade para participação: DJC Extensional, Específico e Missão. Salvo direcionamento particular do Acompanhante Geral, esta reunião poderá ser desmarcada pelos DCAs responsáveis por Organismos.

Quartas segundas
Encontro de Aliança, 19h, nas Extensões, com a participação dos Vocacionados.

Quintas segundas
Livres

Caminhada do Discipulado Específico de Jovens

 Primeiras semanas: Fraternidades Cristãs – Discípulos de Opção Fundamental (fechados).

Segundas semanas: Corpo de Apostolado Específico Extensional – Discípulos Servidores e Estagiários (fechados). Enquanto isso, os demais discípulos podem evangelizar, convidar para o Siloé, para o Discipulado Específico (quarta semana) e para o Discipulado Mensal (terceiros domingos).

Terceiras semanas: Fraternidades Cristãs – Discípulos de Opção Fundamental (fechados)

Quartas semanas: Discipulado de Jesus Cristo Específico (abertos).

Quintas semanas: Fraternidades Cristãs – Discípulos de Opção Fundamental (fechados)

Dias de referência:
Sábados

Janeiro

1 a 15 – Vistoria nas Agendas e Disciplinas Pessoais 2014

16 a 19 – Retiro dos DCAs e Vocacionados ao Compromisso de Aliança

19 – Discipulado Mensal e Celebração da Aliança


Fevereiro

16 – Discipulado Mensal


Março

02 a 04 – Graça e Paz, na Sede do DJC Canindezinho

16 – Discipulado Mensal

Distribuição do Irmanador Discipulado 35

Reavivamento no Espírito Santo, nos DJCs Extensionais (Quaresma/Páscoa)


Abril

20 – Discipulado Mensal

Reavivamento no Espírito Santo, nos DJCs Extensionais (Quaresma/Páscoa)


Maio

18 – Discipulado Mensal

Reavivamento no Espírito Santo, nos DJCs Extensionais (Quaresma/Páscoa)


Junho

13 a 15 – Encontro Geral do Discipulado de Jovens

15 – Discipulado Mensal

Distribuição do Irmanador Discipulado 36

Reavivamento no Espírito Santo, nos DJCs Extensionais (Quaresma/Páscoa)

Confraternização Pascal dos DCAs, nas Fraternidades de Aliança Extensionais

Festejos Paulinos, nos DJCs Extensionais


Julho

20 – Discipulado Mensal e Confraternização do Discípulos de Jesus

Festejos Paulinos, nos DJCs Extensionais


Agosto

17 – Discipulado Mensal


Setembro

21 – Discipulado Mensal

Distribuição do Irmanador Discipulado 37


Outubro

19 – Discipulado Mensal

Kairós, nos DJCs Extensionais

Distribuição da Agenda da Caminhada Discipular 2015


Novembro

16 – Discipulado Mensal e Kairós Local

Kairós, nos DJCs Extensionais


Dezembro

21 – Discipulado Mensal

Distribuição do Irmanador Discipulado 38

Kairós, nos DJCs Extensionais



Graça e Paz!
Edilma Santos
Conselheira Geral do Discipulado de Jovens


Reunião do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (09/11/2013

Discipulado Local de Jovens - Fortaleza
Reunião do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (09/11/2013)
 Sedes das Extensões
Dirigente: Articulador do Discipulado de Jovens
Participação: Discípulos Servidores e Discípulos Estagiários.

18:00h – Ambientação e providenciar cópias do texto para os participantes.
19:00h – Louvor e Súplica ao Espírito Santo
19:30h – Palavra de Deus (Mt 4,17-22) e partilha em oração
19:40h – Reflexão / Formação

O que implica o seguimento de Jesus?
Nestes últimos tempos, o Senhor não está procurando somente pessoas que Lhe dêem escassas noites de vigílias, algum tempo diante do Sacrário ou algumas obras, mas homens e mulheres que lhe dêem o primeiro lugar. Jesus não procura pessoas que ouviram falar dEle e que até O seguem a distância, no meio de uma multidão, mas filhos submissos à vontade do Pai que, conhecendo-a, crêem, obedecem-na e são testemunhas comprometidas com sua causa.
Existem duas condições básicas a ser vividas no seguimento de Jesus. São elas: renunciar e tomar a Cruz para segui-Lo.

I.      Renunciar
Para meditarmos sobre a renúncia, é importante entender que alguém nos chama a renunciar.
Podemos dizer com toda certeza, que assim como jesus chamou os discípulos, na sua própria realidade de vida, Ele também caminha diante de nossa realidade e nos chama a seguí-Lo. Diante de tal chamado, os discípulos imediatamente renunciaram a tudo e disseram sim ao seguimento de Cristo. Certamente para Pedro e seu irmão foi difícil deixar aquilo que para eles era seguro: redes, barcos, trabalho, uma história de vida. Notamos ainda a ênfase que o autor dá ao nome do pai de Tiago e João, citando-o por duas vezes. Isso significa que Zebedeu era alguém de prestígio, importante, e esperava que seus filhos fossem como ele. A difícil situação dos filhos de Zebedeu exigiu deles decisão e renúncia ao próprio pai e à sua profissão.
É preciso notar, aqui, algo importante para cada jovem: Jesus não parou diante de Pedro, Jesus passou diante de Pedro e o chamou. Nesta hora é pegar ou largar. Deus tem pressa e não pode estacionar; e não estacionando Ele pode passar.
“Tenho medo do Deus que passa” (Santo Agostinho).
O nosso Deus nos chama e espera de nós uma resposta. O jovem não caminha porque não dá uma resposta quando esta exige renúncia, ou seja, está preso em sua própria vontade. Se hoje o jovem não caminha é sinal de que Jesus já o chamou e não ouviu respostas. Sendo assim, é importante verificar as redes que o prendem, deixá-las imediatamente e correr atrás de Jesus, uma vez que Ele já correu atrás do jovem.
O Senhor não quer muita coisa... Ele quer tudo!
“Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo” (Lc 14,33).
E ainda nos diz: “Quem não deixa pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem não carrega sua cruz e me segue não pode ser meu discípulo” (Lc 14,26-27).
Quando Ele nos diz “renuncie a si mesmo”, quer dizer “abnegue-se!” – que é muito mais que renúncia ao alimento, prazer coisas ou pessoas. É dizer não à própria vontade, opiniões, enfim, e ter uma vida centrada no Senhor, em completa submissão ao Senhorio de Jesus. Conquistar seu coração é o principal objetivo de Deus.
“Onde está o seu coração aí está também o seu tesouro” (cf. Mt 6,21). Se seu coração está centrado nos prazeres do mundo, seu tesouro ainda não é Jesus. É preciso “trocar todo o nada pelo Tudo” como nos ensina Sãoo João da Cruz. Se não existe renúncia, que valor tem seu ministério? Se não existe morte para si mesmo, como colaborar com a obra? E, por fim, se não há renúncia, não há caminho percorrido e ministério que não caminha, nada pode realizar, pois se afastou do Senhor que passou.
O Senhor não nos engana, Ele diz: “Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,14).
Ele não disse que não teríamos aflições, problemas, dificuldades, mas nos garantiu a vitória. Sua palavra para nós é clara: “Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
Podemos imaginar que o que Pedro e os outros discípulos mais gostavam de fazer era pescar nas águas do mar. Diante do chamado, tiveram que optar e renunciar aquilo de que eles mais gostavam, e que garantia o seu sustento: pescar. Com certeza, se Pedro não tivesse renunciado à pesca, também não teria sido o primeiro Papa. Toda obra exige renúncia e quem mais nos ensinou isso foi Jesus, o primeiro a renunciar a sua vida na Cruz para nossa salvação. Jesus não nos obriga a renunciar, mas exige renúncia para segui-Lo. O jovem tem toda liberdade de não renunciar, mas consciente de que não seguirá Jesus. Se você quer ser um servidor, veja primeiro se quer renunciar; caso contrário, você não serve para a obra. O mais grave são os servidores que assumem a obra de Deus, mas se recusam a deixar suas redes. Com certeza estão perdendo tempo e atrapalhando, ao invés de ajudar.
“O tempo é um bem precioso! E quem o perde, ou não se esforça para usá-lo bem, não pode ser um bom operário do Evangelho” (Dom Bosco).
Quanto tempo você tem dado para o seu Senhor? Você tem dado a sobra? Tem colocado vida no seu ministério? “Maldito aquele que faz com negligência a obra do Senhor” (cf. Jr 48,10). O valor de um ministério é avalidado também  pela renúncia. Se não vemos redes abandonadas, também não veremos almas resgatadas. Assim, seu ministério não tem valor. Diz Santo Afonso de Ligório: “É no sofrer e no abraçar com alegria as coisas desagradáveis e contrárias ao nosso amor próprio que se conhece e se ama de verdade a Jesus Cristo”.

II.    Tomar a cruz
Imaginemos três elementos: a cenoura, o ovo e o café. Imaginemos agora um obstáculo a esses três elementos: a água fervente. A cenoura, em sua natureza, dá uma de durona, mas ao ser mergulhada na água fervendo (obstáculo), muda sua natureza e se torna frágil; o ovo, ao contrário, diante de tal obstáculo, fica enrijecido. O café, diferente dos dois primeiros elementos, atua de outra forma diante dos obstáculos. Quando em contato com a água fervendo, mistura-se a ela, dando-lhe sabor. O que para o ovo e a cenoura era obstáculo, para o café se tornou aliado.
Muitos encaram a renúncia e os sofrimentos como obstáculo ao crescimento, em vez de se misturar com eles, adquirindo o sabor do Calvário.
“A montanha do Calvário é o caminho dos que amam a Deus” (São Francisco de Sales).
Os primeiros monges iam ao deserto, a fim de ser provados e tentados. Eles não pediam a Deus que lhes tirasse as tentações e provações, mas pediam forças para renunciar a elas e vencê-las e, vencendo-as, fazerem profundas experiências com o Senhor Jesus.
Certa vez um senhor que caminhava pelo mundo passou em uma pequena cidade e verificou que logo na chegada haviam plantados três coqueiros. Em um dos coqueiros havia uma grande pedra amarrada em seu tronco. Depois de muitos anos, ele notou que os coqueiros haviam crescido. Mas algo lhe chamou atenção: o coqueiro do meio estava mais alto, mais belo, com mais frutos e sua sombra cobria os demais. Logo ele imaginou que a pedra que tinha sido amarrada em seu tronco quando pequeno fez com que ele aprofundasse suas raízes na terra, adquirindo estrutura para crescer mais que os outros.
Da mesma forma, os sofrimentos e renúncias no ministério fazem com que este crie raízes em Deus, aprofunde-se, criando estrutura para crescer.
“As renúncias são salutares para nossa vida e a vida do ministério” (São João da Cruz).
Sendo assim, é preciso ser como o café: receber os obstáculos e usá-los para nosso crescimento em Deus. É importante esclarecer que Deus tem um propósito para tudo e não faz nada por acaso.
O objetivo principal de Deus é lhe dar o Céu, fazendo de você um Santo. Santo Agostinho nos ensina: “O Deus todo poderoso por ser soberanamente bom, nunca deixaria qualquer mal existir nas suas obras se não fosse bastante poderoso e bom para fazer resultar o bem do próprio mal”. Então a dor, o sofrimento, a “pessoa difícil” em nossas vidas não são uma questão de merecimento, mas sim de necessidade. Nós precisamos e você precisa disso para ser santo. É para a nossa santificação, para quebrar o nosso orgulho e nos ensinar a amar gratuitamente.
Devemos aproveitar as situações difíceis para sofrermos pela obra DJC, atualizando o sacrifício de Cristo. “Não podemos oferecer sacrifícios a Deus que não nos custam nada” (cf. 2Sm 24,24b).
Para cada um de nós, Deus prepara um momento e uma maneira de tomar a cruz. Podemos tomar como exemplo alguns personagens bíblicos que tiveram sua oportunidade. A cruz é sempre contrária às nossas vontades e o primeiro passo para conseguirmos tomá-la é a plena sintonia com a vontade de Deus; caso contrário, fugimos. Quando jesus subiu ao Getsêmano para orar, levou com Ele também Pedro, Tiago e João. Enquanto Jesus orava, os discípulos dormiram, mas a ordem do Senhor era: “Vigiai e orai para não cairdes em tentação” (cf. Mc 14,38). Não é mera coincidência o fato de existir, no mesmo capítulo, um Pedro que deixa de rezar para dormir, e um mesmo Pedro que nega Jesus, perdendo a oportunidade de assumir a cruz. Diante de tal situação, tomar a cruz, para Pedro, era se entregar às consequências de ser um cristão, testemunhado a Cristo. Nesse mesmo capítulo, encontramos Marcos, que, diante da prisão de seu Mestre, foge nu, demonstrando tamanho medo e perdendo, com isso, a oportunidade de tomar a cruz.
Ao contrário dos discípulos, Jesus assumiu Sua cruz, dando-lhes o exemplo. Pediu ao Pai que afastasse o cálice, mas assumiu a vontade dEle. Queremos enfatizar aqui o fato de que Jesus orava enquanto os outros dormiam. Tomar a cruz não é fácil, e quando o jovem se depara com ela tende a fugir, deixando a obra se acabar ou se arrastar pelo caminho. O primeiro passo para se tomar a cruz é ter vida de oração. A cruz é sempre algo novo, inesperado, contrária às nossas vontades. E, diante do novo, tendemos a fugir, não queremos sofrer. Por isso, vigiai e orai, pois não sabeis o momento do encontro com a cruz.
Dentro da fraternidade ou do Discipulado Local, o jovem se depara com momentos inesperados em que Deus o convida a tomar a cruz. A obediência a Deus implica obedecer às pessoas que são constituídas em autoridade – e para muitos isso é tomar a cruz. Quando um membro do ministério, da fraternidade se rebela contra seu coordenador, é porque talvez esteja realizando esse ministério para fazer satisfazer o seu próprio ego, não por amor a Deus a quem serve. Aceitar o irmão com suas diferenças e abrir-se a tais diferenças é tomar a cruz. Ser criticado, na maioria das vezes pelo som alto, ou por ter cantado muito ou pouco, é tomar a cruz.
São Paulo, ao escrever sua Carta aos Filipenses, provavelmente se encontrava na prisão, em Éfeso, por volta dos anos 55-57. Contudo, testemunhava o poder de Deus encorajando-os: “Porque a vós vos é dado não somente crer em Cristo, mas ainda por Ele sofrer. Sustentais o mesmo combate que me tendes visto travar e no qual sabeis que continuo agora” (cf. Fl 1,29-30). Em seguida, Paulo ainda nos exorta dizendo: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas, a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra de vida” (Fl 2,14-16). E encerra nos animando: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).

20:30h – Oração

Em sintonia com o que foi meditado na Palavra de Deus e refletido na formação.

20: 45h – Caminhada Discipular

·      Estejam sempre atentos, principalmente, articuladores e coordenadores de fraternidades (discipuladores), às orientações postadas no blog, pois precisamos colocar em prática o nosso Método de Evangelização e Acompanhamento de discípulos (MEAD). Nossos encontros de fraternidade estão divididos da seguinte maneira:
- Primeiro sábado: encontro fechado (só os discípulos da fraternidade, ou seja, os discípulos que fizeram a opção fundamental).
- Segundo sábado: Corpo de Apostolado Extensional dos Jovens (participam os servidores e estagiários)
- Terceiro sábado: encontro fechado (só os discípulos da fraternidade, ou seja, os discípulos que fizeram a opção fundamental).
- Quarto sábado: encontro aberto (para quem quiser participar, seja jovem, adolescente ou criança. Por isso deve ser bem preparado e  muito bem divulgado para que alcance o maior número possível.
- Quinto sábado: encontro fechado (só os discípulos da fraternidade, ou seja, os discípulos que fizeram a opção fundamental).


·      17/11/2013 – Discipulado de Jesus Cristo – Kairós Local, com o tema Lumen Fidei. Encontro para todos os discípulos de Jesus e convidados. Início às 08:00h e encerramento às 15:00h com a Santa Missa.

·      23/11/2013 – Encontro aberto. Neste dia o encontro aberto será em ritmo de Kairós, como se fosse um Kairós específico. Assim, o tema do encontro será o mesmo do Kairós Local: Lumen Fidei, ou seja, luz da fé.

21:00h – Avisos e despedidas

Observação: Discipuladores das Fraternidades de Jovens e Articulador podem aproveitar este dia para efetivar o acompanhamento personalizado.
Graça e Paz!

Edilma Santos

Conselheira Local do Discipulado de Jovens