Discipulado de Jovens 24/08/2013 (Encontro Aberto)

Encontro aberto para crianças, adolescentes e jovens.

Dirigência: Articulador Extensional dos Jovens

Responsabilidade: Corpo de Apostolado Extensional dos Jovens


19:00h – Acolhimento, Em nome do Pai, Louvor, Súplica ao Espírito Santo

19:40h – Aclamação, proclamação da Palavra (Ver leitura de acordo com a formação) e formação (fazer a formação da forma mais dinâmica possível)

Vocação, uma história de amor

A vocação, no sentido religioso, é a “inspiração ou moção interior pela qual Deus chama uma pessoa a determinado estado ou forma de vida”(1). Ela difere da aptidão para exercer determinada profissão justamente por ser um chamado que brota do mais profundo do ser, ali de onde se escuta e se responde à voz de Deus.

Diferente dos compromissos profissionais e sociais, que mesmo quando firmados numa fortíssima aptidão participam da instabilidade do ser humano, a vocação como chamado e resposta a Deus é definitiva, irreversível, dura a vida toda. Livre e definitivamente Deus chama, mas também livre e definitivamente devemos dizer “sim”, manifestando cada dia mais profundamente esta afirmação. Deus nos escolhe e nós escolhemos Deus, cada dia mais fortemente. “Como a vida matrimonial não se reduz à primeira declaração de amor nem ao tempo de noivado, assim a vocação é uma história de amor, que deve durar a vida inteira”(2).

Para tentarmos compreender um pouco do que seja esta “história de amor”, precisamos entrar mais profundamente no sentido da existência humana. A Sagrada Congregação para a Doutrina da fé ensina que “O amor é a vocação fundamental do ser humano”(3). Cada um de nós nasce do Amor, vive do Amor e caminha para o Amor, que é Deus.

Cada um de nós nasce e permanece na existência unicamente por causa do amor livre e gratuito de Deus, que nos chamou à vida. O amor de Deus é a nossa origem e é também a finalidade da existência. Cada um de nós nasce de Deus e para Deus, que é o Amor por excelência, do qual nossos maiores amores nesta vida são apenas uma pálida imagem.

Nascido do Amor e para o Amor, cada um de nós é mantido na existência pelo Amor. Caminhamos para o nosso fim, mesmo sem perceber, continuamente “mergulhados” no “oceano” do amor de Deus que sustenta a cada dia nosso caminho. Somos à imagem de Deus que ama continuamente, sem cessar. Então o amor não é somente nossa origem e nosso fim, mas o nosso caminho, o único meio de caminhar para o nosso objetivo.

Nosso caminho é o Amor. Somos fundamentalmente chamados para amar, para refletirmos a imagem e semelhança de Deus no mundo... amando, sendo “amor” como Santa Teresinha do Menino Jesus tão concretamente descobriu em sua própria vida, pela experiência, e por isso encontrou e viveu plenamente sua vocação particular na Igreja.

É dentro deste chamado primeiro e fundamental ao Amor, que nascem todas as vocações religiosas e estados de vida, porque é do chamado fundamental ao Amor que decorre o nosso chamado a ser e a realizar algo no mundo.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que “a vocação última do homem é uma só, divina”(4). Cada um de nós responde primeiramente esta vocação pelo Batismo, e a realiza segundo estados e funções diversas, conforme o chamado único, particular de Deus a nós. Para cada pessoa há um chamado singular e insubstituível no universo e na história, que foi fixado pelo projeto de Deus que sempre vai muito além dos nossos próprios projetos, e cuja realização vai tão além da nossa capacidade humana, que jamais poderíamos concretizá-lo sem que Ele nos capacite.

Cada pessoa tem uma identidade única e todo chamado vocacional atinge esta identidade. O chamado de cada pessoa acontece no contexto particular da sua história, onde Deus entra em um diálogo íntimo com ela, um diálogo de amor, que vai durar a vida toda, porque nenhuma vocação se encerra somente no chamado. Toda vocação nos leva a amar sempre mais.

Somente Deus pode arrogar-se o direito de nos propor um destino que toca a nossa vida toda. Somente Deus tem esta força imperiosa capaz não somente de nos atrair, mas de capacitar-nos a dizer sim e perseverar neste chamado por toda a nossa vida, não estaticamente, mas crescendo no nosso “sim” a cada desafio sempre maior.

Da mesma forma, somente a pessoa chamada pode, livremente, acolher o chamado, e se dispor a ir aonde a força do chamado a atrai e impele a concretizá-lo. Por isso, na vocação, tanto o chamado como a resposta são de fundamental importância. Não podemos criar um chamado que Deus não nos fez, e, do mesmo modo, ninguém pode responder ao chamado por nós a não ser nós mesmos, que, livremente escolhidos, livremente podemos dizer “sim”.

Como acontece o chamado? 

A vocação é puro dom de Deus que excede a inclinação natural da pessoa. É preciso descobrir os caminhos em que Deus nos espera passar para nos dirigir a palavra. Às vezes Ele chama direta e imediatamente, mas às vezes dispõe de outras maneiras pelas quais se aproxima de nós utilizando meios normais, nos quais está presente como instigador e condutor de suas mediações.
Como se distingue uma vocação autêntica de uma falsa vocação?

O discernimento torna-se praticamente impossível para uma pessoa sozinha. Distinguir adequadamente a voz da Verdade no imenso concerto de vozes que freqüentemente ameaçam afogá-la é obra exclusiva de músicos muito habilidosos e de diretores muito experientes, e não simplesmente dos que gostam de fazê-lo. Daí a necessidade do acompanhamento vocacional.

E a resposta? 

A resposta ao chamado de Deus só pode ser dada mediante a fé. Infelizmente esta é a dimensão da vocação em que mais se costuma falhar. Podemos pensar que responder a determinadas vocações ou estado de vida pode ser mais fácil que responder a outros, que consideramos mais agradáveis, enquanto há outros que consideramos difíceis e atemorizantes. Cada vocação se apresenta na vida de cada pessoa de modo único. Há pessoas que hesitaram em dar sua resposta, enquanto há outros que não hesitaram no primeiro “sim”, mas chegaram a abandonar o seguimento já começado.

Há vocações mantidas a grande custo, em meio a abalos interiores e exteriores, algumas cujo seguimento chega a ser considerado verdadeiro martírio, assumido conscientemente, na independência em relação às forças contrárias, porque assim como conta com forças contrárias, conta com a mesma força, profunda e real para segui-la.

“Há uma espécie de tensão de forças entre algo que luta por sair e se expressar na vida, e algo que se retrai diante da passagem decisiva”(5). Toda resposta vocacional exige muitas renúncias, e isto acontece muito claramente no estado de vida: quem escolhe o matrimônio renuncia ao celibato e vice-versa. A renúncia, vista de longe, às vezes nos parece maior do que a opção. Esta é uma dificuldade que se pode encontrar no momento da escolha e pode se tornar uma perseguidora ilusão a querer fazer com que retrocedamos do caminho escolhido, constituindo uma das mais dolorosas tentações.

Qual a saída para este drama? 

A abertura à origem de toda vocação e estado de vida: nascemos do Amor, para o Amor e para amar a Deus e aos outros. “Pois ninguém de nós vive e ninguém morre para si mesmo, porque se vivemos é para o Senhor que vivemos, e se morremos é para o Senhor que morremos. Portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14,7-8). Aquele ou aquela que não está disposto ou disposta a abrir mão de viver para si mesmo, para colocar como prioridade o amor a Deus e o dom de si, não está preparado para escutar chamado algum, nem assumir vocação ou estado de vida algum dentro da Igreja.

“Sem abertura, não é possível vocação alguma, que é dom e carisma que cada um recebe para utilidade comum”(6). É justamente na abertura e no serviço aos outros que a vocação vai se configurando e a nossa resposta vai se intensificando, apesar dos atritos, e, dizendo melhor, justamente por causa dos atritos.

Por isso, antes de responder a qualquer vocação, é necessário a disposição de sair do egocentrismo que destrói toda forma de autodoação. Não existe realização vocacional onde não ocorra esta determinação. Para aqueles que receberam uma educação onde se cultivou como valores prioritários o ter, o poder e o prazer, torna-se muito mais difícil acolher uma vocação que se apresenta como caminho oposto a estes valores, e perseverar nela até o fim. É aí que a formação para o amor contribui para o crescimento das vocações e a qualidade dos vocacionados, seja qual for o chamado de Deus para eles.

Deus é o Amor que envolve inteiramente a nossa vida, e no qual precisamos “mergulhar” cada dia mais, para encontrarmos a vida plena, a vida feliz! Perder-se em Deus é encontrar-se cada dia mais. Se tivermos sempre isto em mente não teremos medo de dizer “sim”, nem voltaremos atrás no “sim” pronunciado, mas ao contrário, nosso “sim” será sempre mais forte e profundo, para abranger os novos desafios que cada dia Deus nos propõe através da nossa vocação e estado de vida.

Notas bibliográficas:
1- Dicionário de Vida Consagrada. São Paulo: Paulus, 1994, p.1143.
2- Ibidem, p.1143
3- Declaração Persona Humana, n. 7; Cat 2392.
4- Cat 1260.
5- Dicionário de Espiritualidade. São Paulo: Paulus, 1993, p.1191.
6- Ibidem, p.1192.
Artigo publicado na Revista Shalom Maná

20:10h – Oração de bênção

20:30h – Caminhada discipular (orientações,e avisos e despedida)

- Lembrar que todo terceiro domingo temos o nosso encontro local Discipulado de Jesus Cristo, na Mucunã, e que todos os discípulos são convocados a estarem presentes e a convidarem outras pessoas.

- Lembrar que cada discípulo deve estar sempre com a sua Bíblia e camisa DJC em todos os encontros!

Graça e Paz!

Edilma Santos
Conselheira Geral do Discipulado de Jovens

Encontro do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (10/08/13)

Discipulado Local de Jovens - Fortaleza

Conselheira Local: Edilma

Reunião do Corpo de Apostolado Extensional do Discipulado de Jovens (10/08/2013)

Segundo sábado de Agosto (10/08/13)

Nas Sedes das Extensões

Dirigente: Articulador do Discipulado de Jovens

Participação: Discípulos Servidores e Discípulos Estagiários.


Observação: O horário abaixo é uma referência. Conferir com o Articulador o horário certo do Discipulado de Jovens na Extensão.

18:00h – Ambientação e providenciar cópias do texto para os participantes.

19:00h – Louvor e Súplica ao Espírito Santo

19:30h – Palavra de Deus (Mt 28, 16-20) e partilha em oração

19:40h – Reflexão / Formação

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO, EM JULHO DE 2013  (Continuação)

«Ide e fazei discípulos entre as nações!» (cf. Mt 28,19)

5. Fazei discípulos!

Penso que já várias vezes experimentastes a dificuldade de envolver os jovens da vossa idade na experiência da fé. Frequentemente tereis constatado que em muitos deles, especialmente em certas fases do caminho da vida, existe o desejo de conhecer a Cristo e viver os valores do Evangelho, mas tal desejo é acompanhado pela sensação de ser inadequados e incapazes. Que fazer? Em primeiro lugar, a vossa solicitude e a simplicidade do vosso testemunho serão um canal através do qual Deus poderá tocar seu coração. O anúncio de Cristo não passa somente através das palavras, mas deve envolver toda a vida e traduzir-se em gestos de amor. A ação de evangelizar nasce do amor que Cristo infundiu em nós; por isso, o nosso amor deve conformar-se sempre mais ao d’Ele. Como o bom Samaritano, devemos manter-nos solidários com quem encontramos, sabendo escutar, compreender e ajudar, para conduzir, quem procura a verdade e o sentido da vida, à casa de Deus que é a Igreja, onde há esperança e salvação (cf. Lc 10,29-37). Queridos amigos, nunca esqueçais que o primeiro ato de amor que podeis fazer ao próximo é partilhar a fonte da nossa esperança: quem não dá Deus, dá muito pouco. Aos seus apóstolos, Jesus ordena: «Fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei» (Mt 28,19-20). Os meios que temos para «fazer discípulos» são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos evangelizando ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos: assim poderão crer n’Ele, conhecerão a Deus e viverão da sua graça. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.

6. Firmes na fé

Diante das dificuldades na missão de evangelizar, às vezes sereis tentados a dizer como o profeta Jeremias: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Mas, também a vós, Deus responde: «Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás» (Jr 1,6-7). Quando vos sentirdes inadequados, incapazes e frágeis para anunciar e testemunhar a fé, não tenhais medo. A evangelização não é uma iniciativa nossa nem depende primariamente dos nossos talentos, mas é uma resposta confiante e obediente à chamada de Deus, e portanto não se baseia sobre a nossa força, mas na d’Ele. Isso mesmo experimentou o apóstolo Paulo: «Trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós» (2 Cor 4,7).

Por isso convido-vos a enraizar-vos na oração e nos sacramentos. A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. E, na oração, confiamos ao Senhor as pessoas às quais somos enviados, suplicando-Lhe que toque o seu coração; pedimos ao Espírito Santo que nos torne seus instrumentos para a salvação dessas pessoas; pedimos a Cristo que coloque as palavras nos nossos lábios e faça de nós sinais do seu amor. E, de modo mais geral, rezamos pela missão de toda a Igreja, de acordo com a ordem explícita de Jesus: «Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!» (Mt 9,38). Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na Missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação: é um encontro precioso com a misericórdia de Deus que nos acolhe, perdoa e renova os nossos corações na caridade. E, se ainda não o recebestes, não hesiteis em receber o sacramento da Confirmação ou Crisma preparando-vos com cuidado e solicitude. Junto com a Eucaristia, esse é o sacramento da missão, porque nos dá a força e o amor do Espírito Santo para professar sem medo a fé. Encorajo-vos ainda à prática da adoração eucarística: permanecer à escuta e em diálogo com Jesus presente no Santíssimo Sacramento, torna-se ponto de partida para um renovado impulso missionário.

Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem. Algumas vezes sereis chamados a dar provas de perseverança, particularmente quando a Palavra de Deus suscitar reservas ou oposições. Em certas regiões do mundo, alguns de vós sofrem por não poder testemunhar publicamente a fé em Cristo, por falta de liberdade religiosa. E há quem já tenha pagado com a vida o preço da própria pertença à Igreja. Encorajo-vos a permanecer firmes na fé, certos de que Cristo está ao vosso lado em todas as provas. Ele vos repete: «Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus» (Mt 5,11-12).

7. Com toda a Igreja

Queridos jovens, para permanecer firmes na confissão da fé cristã nos vários lugares onde sois enviados, precisais da Igreja. Ninguém pode ser testemunha do Evangelho sozinho. Jesus enviou em missão os seus discípulos juntos: o mandato «fazei discípulos» é formulado no plural. Assim, é sempre como membros da comunidade cristã que prestamos o nosso testemunho, e a nossa missão torna-se fecunda pela comunhão que vivemos na Igreja: seremos reconhecidos como discípulos de Cristo pela unidade e o amor que tivermos uns com os outros (cf. Jo 13,35). Agradeço ao Senhor pela preciosa obra de evangelização que realizam as nossas comunidades cristãs, as nossas paróquias, os nossos movimentos eclesiais. Os frutos desta evangelização pertencem a toda a Igreja: «um é o que semeia e outro o que colhe», dizia Jesus (Jo 4,37).

A propósito, não posso deixar de dar graças pelo grande dom dos missionários, que dedicam toda a sua vida ao anúncio do Evangelho até os confins da terra. Do mesmo modo bendigo o Senhor pelos sacerdotes e os consagrados, que ofertam inteiramente as suas vidas para que Jesus Cristo seja anunciado e amado. Desejo aqui encorajar os jovens chamados por Deus a alguma dessas vocações, para que se comprometam com entusiasmo: «Há mais alegria em dar do que em receber!» (At 20,35). Àqueles que deixam tudo para segui-Lo, Jesus prometeu o cêntuplo e a vida eterna (cf. Mt 19,29).

Dou graças também por todos os fiéis leigos que se empenham por viver o seu dia-a-dia como missão, nos diversos lugares onde se encontram, tanto em família como no trabalho, para que Cristo seja amado e cresça o Reino de Deus. Penso particularmente em quantos atuam no campo da educação, da saúde, do mundo empresarial, da política e da economia, e em tantos outros âmbitos do apostolado dos leigos. Cristo precisa do vosso empenho e do vosso testemunho. Que nada – nem as dificuldades, nem as incompreensões – vos faça renunciar a levar o Evangelho de Cristo aos lugares onde vos encontrais: cada um de vós é precioso no grande mosaico da evangelização!

8. «Aqui estou, Senhor!»

Em suma, queridos jovens, queria vos convidar a escutar no íntimo de vós mesmos a chamada de Jesus para anunciar o seu Evangelho. Como mostra a grande estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o seu coração está aberto para amar a todos sem distinção, e seus braços estendidos para alcançar a cada um. Sede vós o coração e os braços de Jesus. Ide testemunhar o seu amor, sede os novos missionários animados pelo seu amor e acolhimento. Segui o exemplo dos grandes missionários da Igreja, como São Francisco Xavier e muitos outros.
No final da Jornada Mundial da Juventude em Madri, dei a bênção a alguns jovens de diferentes continentes que partiam em missão. Representavam a multidão de jovens que, fazendo eco às palavras do profeta Isaías, diziam ao Senhor: «Aqui estou! Envia-me» (Is 6,8). A Igreja tem confiança em vós e vos está profundamente grata pela alegria e o dinamismo que trazeis: usai os vossos talentos generosamente ao serviço do anúncio do Evangelho. Sabemos que o Espírito Santo se dá a quantos, com humildade de coração, se tornam disponíveis para tal anúncio. E não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt28,20).

Dirigido aos jovens de toda a terra, este apelo assume uma importância particular para vós, queridos jovens da América Latina. De fato, na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida, no ano de 2007, os bispos lançaram uma «missão continental». E os jovens, que constituem a maioria da população naquele continente, representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé.

A Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, também invocada sob os títulos de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Guadalupe, acompanhe cada um de vós em vossa missão de testemunhas do amor de Deus. A todos, com especial carinho, concedo a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 18 de outubro de 2012.
 Bento XVI

20:30h – Oração

Em sintonia com o que foi meditado na Palavra de Deus e refletido na formação.

20: 45h – Caminhada Discipular

• 18/08/2013 – Discipulado de Jesus Cristo – Encontro de Espitirualidade para todos os discípulos de Jesus e convidados. Início às 08:00h e encerramento às 15:00h com a Santa Missa.

· 24/08/2013 – Encontro aberto. Comecem a se preparar para a realização do mesmo. Em breve postarei a temática e sugestões de metodologias.

21:00h – Avisos e despedidas

Observação: Discipuladores das Fraternidades de Jovens e Articulador podem aproveitar este dia para efetivar o acompanhamento personalizado.
Graça e Paz!

Edilma Santos


Conselheira Local do Discipulado de Jovens